- Podia-me dizer o caminho de volta para o palácio, Senhor Carvoeiro?
- O que me dará em troca?
- O que quiser, Senhor Carvoeiro!
- Então quero uma boa recompensa.
- E o rei deu-lhe um saco de moedas.
- O carvoeiro, todo irritado, respondeu-lhe:
- Você quer-me comprar com dinheiro?
- O que eu quero é mais doce que o mel, mais lindo que o céu e mais frágil que uma flor.
- Ah, tu queres uma mulher!
- Bravo! Acertaste o enigma: Quero a mais bela mulher.
-Dar-ta-ei se me disseres o caminho…
- É por ali.
O rei lá foi e ao longe avistou a sua rainha de malas à porta com o ministro. O rei, todo furioso, aproximou-se apressadamente e perguntou:
- Que se passa aqui? Para onde vais?
- Vais fugir com o ministro?
- Não… não… - respondeu a rainha.
-Vais sim, se não ficas comigo, também não ficas com ele.
PUM, O rei matou a rainha.
E o ministro, que morria de amores pela rainha, fugiu a chorar.
A criada, vendo tanto sofrimento e com pena do rei, foi dar-lhe o seu carinho e o rei, admirado com tanta humildade da parte daquela criada, pediu-a em casamento.
E foram felizes para sempre!
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