terça-feira, 12 de julho de 2011

Tempestade e Chegada à Índia

A nau S. Gabriel (de Vasco da Gama)
A armada ia a caminho da Índia mas foi assaltada por uma forte tempestade. Nesta nau, o mestre manda recolher as velas para impedir que o mastro parta. Não recolheram as velas a tempo e os ventos rasgaram-nas em pedaços.
Os marinheiros começam a gritar e a entrar em pânico com medo de naufragarem. O mestre dá novas ordens: deitarem coisas ao mar e darem à bomba. Mas os homens falharam. Tentaram ainda segurar o leme mas falharam também.


A nau S. Rafael (de Paulo da Gama)
A nau grande em que vai Paulo da Gama também leva partido um mastro e estava alagada; as pessoas chamavam por Deus.


A nau Bérrio (de Nicolau Coelho)
As pessoas estavam em pânico mas esta nau estava melhor porque o mestre conseguiu recolher as velas a tempo.
As três naus sobem acima das nuvens e descem ao fundo do mar empurradas pelas ondas.
Os quatro ventos juntaram-se para destruir os descobrimentos.


Quando Vénus aparece
Vénus apercebe-se que Baco está por de trás da tempestade e vai ter com as ninfas ao mar.


Plano de Vénus
Pôr Grinaldas nas belas ninfas por quem os ventos se tinham apaixonado, para que eles perdessem as forças.
Os ventos mal as viram, perderam as forças com que dantes lutavam, entregando-se às ninfas.


Oritia Falou com Bóreas
Diz-lhe que quem ama é gentil e não violento. Perante isto, o vento parou e a armanda seguiu viagem acabando por chegar à Índia.



 

Trabalho conjunto de Fátima Manuela e Sónia Sousa

O Adamastor- Trabalho Conjunto de Manuela Ribeiro e Sónia Sousa




             



1. Quanto tempo já tinha passado quando se inicia a narração do episódio do Adamastor?
Já tinha passado cinco dias desde a partida da ilha de Santa Helena, quando se inicia o episódio do Adamastor.

2. Com que imagem se parece, de inicio, a figura do Adamastor?
O Adamastor aparece como uma nuvem.

3. Que sentimentos despertam o aparecimento súbito daquela extraordinária figura?
O sentimento que esta figura desperta é de medo, porque não parecia apenas uma tempestade mas sim algo de mais medonho.

4. Que caracterização física faz o narrador desta figura?
“Se nos mostra no ar, a barba esquálida,
Os olhos encovados, e a postura medonha e má, e a cor terrena e pálida, cheios de terra e crespos os cabelos,
A boca negra, os dentes amarelos.
Tão grande era de membros, que bem posso certificar-te, que este era o segundo de rodes estranhíssimo colosso”

                         (…)

“ Horrendo e grosso que pareceu que saiu do mar profundo.”

5. Qual o motivo essencial da fúria do Adamastor?
O motivo essencial foi o atrevimento dos portugueses por navegarem naquele mar que o Adamastor considerava inexpugnável e seu.

6. De modo profético, o Adamastor anuncia as consequências que o futuro reserva aqueles que ousarem ultrapassar o território à sua guarda?
6.1. Refere-as sucintamente.

• Ameaça naus futuras de as destruir.
• Ventos e tormentas desmedidas.
• Castigos.
• Que o prejuízo seja ainda maior do que se poderia esperar.

7. Que história de amor viveu o Adamastor? Reconta-a, de modo resumido.
Adamastor apaixonou-se por Tetis após vê-la saindo da praia nua, e naquele momento desejou-a.
Doris prometeu a Adamastor que sua filha Tetis seria dele com o objectivo de evitar a guerra.
Na noite prometida, quando Adamastor se apercebeu que foi enganado, converteu-se a carne em terra dura.

8. Faz a síntese do episódio, num mínimo de 100 palavras.
Os navegadores partiram pelo mar fora com o objectivo de navegarem em mares nunca dantes navegados.
Numa noite, estando descuidados, apareceu-lhes uma nuvem que os ares escureceu.
Adamastor (nuvem) ameaçou-os de que corriam perigos.
Aquela robusta e válida figura de grandíssima estatura, rosto carregado, olhos encovados e de postura medonha e má, e com um tom de voz horrendo e grosso, os fez arrepiarem-se só de vê-lo e de o ouvirem.
Adamastor ficou furioso pela ousadia daqueles navegadores e ameaçou castigá-los. Então, Vasco da Gama perguntou-lhe:
“- QUEM ÉS TU?”
Adamastor respondeu:
“- Eu sou aquele oculto e grande Cabo quem chamais vós outros tormentorio”
Este, comovido pela pergunta, pois quem por ali passava nunca antes tinha notado tal figura, começou por contar sua história:
- Apaixonei-me por Tetis após vê-la saindo da praia nua, e naquele momento comecei a desejá-la. Doris prometeu-me que sua filha Tetis seria minha com o objectivo de evitar a guerra.
Na noite prometida, quando me tinha apercebido que fui enganado, converti-me a carne em terra dura, estes membros que vês e esta figura por estas águas se estenderam, assim como a minha grandíssima estatura. Num rochedo me transformei: este cabo horrível.
Dito isto, chorando, desapareceu nas águas. Vasco da Gama ergueu as mãos aos céus, agradeceu a Deus e seguiu viagem.

Poemas de Luís Vaz de Camões

Quem foi Camões?


Luís Vaz de Camões foi um célebre poeta de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente.
Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Aparentemente nasceu em Lisboa, de uma família da pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjectura mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e as histórias antigas e modernas. Pode ter estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é documentada. Frequentou a corte de Dom João III, e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza (D. Catalina de Ataíde) e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boémia e turbulenta. Em 1552 parte para a Índia, onde terá participado em várias expedições militares chegando mesmo a perder o seu olho direito numa dessas expedições.
Depois vai para o oriente, na viagem de regresso a goa, sofre um naufrágio, conseguindo salvar-se e salvar as suas escritas. Regressa a portugla em 1569, doente e na miséria.
A sua maior obra foi “Os Lusíadas”, que narra e glorifica os feitos heróicos portugueses.
De volta à pátria, Em 1572 consegue publicar  "Os Lusíadas” e recebeu uma pequena pensão do rei Dom Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas nos seus anos finais passou dificuldades em se manter.
Morre pouco depois da batalha de Alcácer Quibir. Da sua Obra publicou-se livros e também foram feitas peças teatrais, a sua poesia começou a ser reconhecida como valiosa e de alto padrão estético por vários nomes importantes. 

terça-feira, 28 de junho de 2011

Cena do Fidalgo

O Diário de Anne Frank

Diario de Anne Frank

 ... Daí, este diário. A fim de destacar na minha imaginação a figura da amiga por quem esperei tanto tempo, não vou anotar aqui uma série de fatos banais, como faz a maioria. Quero que este diário seja minha amiga e vou chamar esta amiga de Kitty. Mas se eu começasse a escrever a Kitty, assim sem mais nem menos, ninguém entenderia nada. Por isso, mesmo contra minha vontade, vou começar fazendo um breve resumo do que foi minha vida até agora.
 Como não tenho nenhuma amiga para compartilhar minhas intimidades, escrevo longas cartas a uma amiga imaginária chamada Kitty. As cartas escritas a Kitty se multiplicam com rapidez. Durante sua permanência no refúgio, o diário torna-se muito importante para ela. Serve como um desabafo. Em 16 de março de 1944, Anne anota: “O melhor de tudo é o que penso e sinto, pelo menos posso descrever; senão, me asfixiaria completamente”.



A mensagem que consegui tirar do filme foi que apesar dos obstaculos e medos que nos apareçam no dia a dia nunca devemos desistir, porque se não arriscarmos nunca saberemos se até podia correr bem.

Trabalho Auto da Barca do Inferno - Sintese

Trabalho Realizado por: Manuela e Claudia

Cena do Judeu Auto da Barca do Inferno

Depois de leres a cena, reflecte sobre:

1. Símbolos cénicos que carrega e seu valor simbólico.Bode: Símbolo do Judaísmo

2. Percurso cénico do Judeu e seu significado.
Cais - Barca do Inferno - Vai a reboque.

Significado: O judeu era Cristão novo que, todavia, se mantinha fiel ao judaísmo ( levava o bode que é o simbolo do judeu) ora, se este é cristão, ele não cabe aqui.
Por essa razão nem o diabo o quer, daí que ele vá a reboque.

3. De que modo tentava o Judeu assegurar a sua entrada na Barca do Inferno?
Comprando o seu bilhete para entrar.

4. Principais acusações do Parvo?
4.1. Importância/significado da intervenção do Parvo.
 O parvo acusa-o de mijar no túmulo dos cristãos
E comer carne da panela no dia de jejum.

5. Escrita:
Depois da pesquisa efectuada, e num discurso pessoal, descreve a problemática dos cristãos-novos no Portugal quinhentista.Os judeus tiverem de mudar de religião (De Judeu para Cristão) porque se queriam ficar cá tinham de pagar os impostos ao rei e serem cristãos.

6. A fala mais interessante da cena. Porquê.“ Vós, judeu, ires à toa, que sois mui ruim pessoa. Levai o cabrão na tela!” Porque nem o Diabo quer o judeu na sua barca.

7. Passagens geradoras de cómico.
Todas as críticas do Parvo.

8. Opinião pessoal acerca da cena.
Esta cena é importante porque Gil Vicente critica de varias maneiras os cristãos porque o rei os obriga a fazer uma coisa contra-natura ( mudar de religião) apenas por dinheiro.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Crime do padre amaro/ Cena do Frade


       I. Recepção pessoal: apreciação/avaliação
Possíveis tópicos de reflexão:


Gostei/não gostei do filme? Porquê?
Gostei do filme porque transmite uma realidade que acontece muito na nossa sociedade, pois apesar de padre amaro, também está sujeito às tentações do mundo.

 Qual é a mensagem que se pode extrair deste filme?
A mensagem que se pode extrair deste filme é que os padres pecam como outra pessoa qualquer.

A sua mensagem é actual?
Que hoje em dia acontece isto.

Recomendaria este filme a alguém? Porquê?
Eu recomendaria este filme porque é um abre olhos para muitos padres e para quem desejar seguir a vida clerical.

 Aspectos que mais valorizei: desempenho de actores, realização, fotografia, guarda-roupa, mensagem, outros.
Valorizei a mensagem.

Qual foi o momento que mais me marcou?
O momento que mais me marcou foi quando o padre Amaro disse a Carolina “Não abortes, estás muito frágil” e quando a situação se passa com ele e a Amélia, diz: Totalmente o contrário.

 Se pudesse mudar algo no filme, o que seria?
Mudava o fim da Amélia: Pois quem se atirava da ponte era o namorado de Amélia.

Relação desta narrativa com a cena do Frade, no Auto da Barca do Inferno.
A relação é semelhante, pois um era padre e caiu no pecado carnal e o outro era o Frade e fazia o mesmo.


          II. O filme/o conteúdo – Tomada de Notas
1. Qual é o momento-chave para o desfecho da acção?
Quando o padre Amaro e Amélia se beijam. É a partir daqui que começa o grande pecado.

2. Síntese pessoal em cerca de 100 palavras.
O romance desenrola-se na província de Leiria. Este começa com a apresentação do ambiente - Leiria e a sua vida devota – e das personagens principais – Amaro e Amélia.
Depois, em analepse, volta à infância dos protagonistas para explicar a sua formação moral e educação, já que serão estes factores que irão condicionar e explicar as suas atitudes posteriores.
Amaro fica órfão muito cedo e é entregue ao cuidado de uma protectora que era uma marquesa rica. À morte desta é herdeiro de um legado, mas só na condição de se fazer padre. E lá acaba por fazer, a muito custo, o seminário.
A protecção que pede à família do conde de Ribamar, faculta-lhe um lugar como pároco em Leiria.
É aí que Amaro conhece Amélia e rapidamente se apaixonam. Esta fica grávida, situação que, naturalmente, acarretaria graves consequências para a vida sacerdotal de Amaro. Assim, num acto impensado, este mata o próprio filho, já que Amélia morre após o parto.

Ted vs Joane



Ted
Joane

1-Modo como se
Apresentam:
Apresenta-se como um tolo e
Tímido.
Apresenta-se como tolo e tem baixa auto-estima.
2-    Cómicos:
a)     a) Apertou o pénis e os
Testículos no fecho das calças.

b) O cão estava drogado e entrou em coma, tentou reanima-lo com choques eléctricos e começou a arder.

c) Ted masturba-se o Mary usa esperma como gel.
a)Joane diz:” de pulo ou de voo” para ir para a barca.

b) Usa linguagem grosseira com o Diabo dizendo: “cornudo até mangueira”
Desfecho:
Ted ganha o amor de Mary com a sua generosidade.
Fica no cais há espera do fim da peça, para poder embarcar na barca da gloria.


Ted 

Sapateiro, Onzeneiro e Fidalgo

Compara a cena do Sapateiro com a do Onzeneiro ou a do Fidalgo segundo estes tópicos:
1. Percurso cénico das personagens: 
Movimento tríplice.

2. Culpabilidade/ inocência:
Todos foram condenados à Barca do Inferno


3. Objectos cénicos que carrega/ não carrega consigo para o palco.
Sapateiro: Avental, formas (seus pecados, ele é um tipo social).
Onzeneiro: Traz um bolsão que representa a onzena (juros mal levados).
Fidalgo: Pajem (exploração dos mais fracos); Rabo (vaidade); cadeira de espaldas

4. Destino das personagens:
Acabam todas por serem condenadas à Barca do Inferno.

5. Principais acusações a que é sujeito o Sapateiro 
 Diabo v Acusações: "Confessado e comungado? E tu morreste excomungado: Calas te dous mil enganos Tu roubaste bem trint'anos O povo com teu mestre".
Anjo v Acusações: Essa barca que lá está O povo com teu mestre". Das ementas infernais".
Sapateiro

6. A fala mais interessante da cena. Porquê?
"Escrito estás no caderno das ementas infernais".

7. Passagens geradoras de cómico.
"Santo sapateiro honrado! Como vens tão carregado?"

8. Opinião pessoal acerca da cena:
Gostei desta cena do Sapateiro porque, para além da crítica da profissão, temos uma crítica religiosa que nos ensina que não basta parecer; é preciso ser.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Auto da Barca do Inferno - Cena 2 do Frade

Depois de teres lido a cena, reflecte um pouco sobre o que aqui te é proposto:
1. A entrada do Frade em cena e a surpresa que provoca.
Provoca surpresa porque ele entra a cantar e a dançar, com uma mulher no braço, comportando-se
como uma pessoal normal, menos com os princípios de um Frade.

2. Símbolos cénicos que transporta e seu valor simbólico.
Moça: Adultério/ Pecado carnal

• Escudo                               Aspira a classe Social 
• Espada
• Elmo (Capacete de guerra)

Hábito (Capela) – Religião artificial 

3. A preocupação de visar com a crítica todos os frades e não apenas este que aqui aparece:
3.1. Verso que o comprova;
Diabo:
"Fezeste bem, que é fermosa!"
"E não vós punham lá grosa"
"No vosso convento santo"
Frade: "E eles fazem outro tanto."

3.2. Nome que estas personagens têm no teatro vicentino.
O nome das personagens no teatro vicentino é personagens tipo.

4. Exemplos de cómico nesta cena:
a) Carácter:
Padre que entra a dançar e a cantar com uma mulher.
b) Situação: Padre que entra a dançar e a cantar com uma mulher.
c) Linguagem: "Furtaste o trinchão, frade."

5. Principais argumentos de acusação e defesa:
ARGUMENTOS DE DEFESA: FRADE
"E Este hábito no me val?"


ARGUMENTOS DE ACUSAÇÃO: DIABO / ANJO
"Gentil padre mundanal (dado aos prazeres do mundo)"

"Devoto de padre marido haveis de ser cá pingado."

6. O percurso cénico da personagem e o seu significado.

O percurso cénico é tríplice, porque vai a barca do inferno, depois a barca do anjo e por fim é condenado na barca do inferno.
Apesar de tudo, há uma particularidade: quem o condena é o parvo; o anjo nem aparece.

7. O papel do Parvo nesta cena.
O parvo é quem o condena a barca do inferno.

Auto da Barca do Inferno- Cena 1 do Frade

E ele transformou-se no demónio que…


Eles tanto temiam ter de enfrentar.
Os frades viraram-se para aquela criatura feia e disseram “eu adoro um só deus, não tens poder algum sobre nós”.
O diabo, furioso, chegou-se a eles e disse “eu voltarei e vós voltareis a cair na minha tentação.
Os frades, arrependidos e cheios de medo de cair novamente, correram para o confessionário, ajoelharam-se e, com humildade, confessaram ao padre o que lhes tinha acontecido. O padre, vendo tal arrependimento, deu-lhes a bênção e disse rezai a oração que vós vou dar e Satanás não vós tentará mais.
Deus, vendo aquilo, temia que voltassem a cair no pecado.
Os frades todos os dias passaram a rezar aquela oração e pediam a deus que os fortalecesse com a fé.
As coisas foram acalmando e os frades ficaram mais descansados. Então, o diabo viu que era o momento certo para os voltar a tentar e, naquela noite, fê-los sonhar com uma freira nua.
No dia seguinte, apareceu no mosteiro uma mulher dizendo que era freira e deixaram-na entrar. À noite, a freira apareceu no quarto dos frades, nua, tentando fazer com que eles caíssem no pecado carnal.
Os frades, naquele momento, fecharam os olhos e rezaram num tom bem alto a tal oração do padre e a mulher transformou-se no diabo. Os frades, vendo aquilo, ajoelharam-se e olharam para o cimo e disseram “obrigado senhor, pois tu nunca nós abandonas-te”. Naquele momento, uma luz branca apareceu e uma voz disse: "A VOSSA FÉ VÓS SALVOU E SATANAS DERRETEU NAQUELA LUZ"

sábado, 2 de abril de 2011

Auto da Barca do Inferno-Cena do Parvo

Depois do julgamento do Fidalgo e do Onzeneiro, eis que ao cais chega Joane, o Parvo. Agora que conheces a dinâmica do Auto da Barca do Inferno, procura adivinhar o que vai suceder nesta cena, referindo o percurso cénico da personagem, os argumentos trocados com o Diabo e o Anjo e a sentença final.


Vem Joane, o Parvo, e diz:
PARVO: Que barca é esta?
DIABO: A barca do inferno.
PARVO: AH AH, então com certeza que não é nessa que hei-de ir.
DIABO: Porque ouçais dizer isso?
PARVO: Porque sou do bem.
DIABO: Se és do bem, porque não vais tentar a outra barca?
PARVO: Ah pois com certeza que vou.
DIABO: Não acredito que vós deixem entrar.
PARVO: Porque não haveriam de deixar?
DIABO: Porque lá em baixo haveis pecado.
PARVO: Isso veremos.




 



Chega o Parvo ao batel do Anjo e diz:
PARVO: Oulá Oulá, que barca é esta?
ANJO: A barca do bem.
PARVO: É mesmo esta que procurava.
ANJO: Ai sim? Porque?
PARVO: Sou bom rapaz.
ANJO: Então lá em baixo praticava o bem!
PARVO: Claro que sim e vós já devereis saber isso.
ANJO: Apesar de tolo, sim, és bom rapaz.
PARVO: Então quer dizer que posso embarcar convosco?
ANJO: Sim

(Anjo/Diabo: que personagem tem a última palavra e qual a sua decisão?)
Foi o anjo que teve a última palavra.
Deixou-o entrar porque, apesar de parvo, era bom homem.

Os Herdeiros da Lua da Joana, de Teresa Gonzalez


 









Recepção:
1. Gostei? Não gostei? Porquê?
Gostei, porque é uma história muito profunda e intensa que acontece muitas vezes no dia-a-dia do ser humano, e para além de não passar de uma historia de um livro, é um grande exemplo e um abre olhos para os pais deste tipo, que ainda vão a tempo de mudar e evitar uma desgraça deste tipo.

2. Com que personagem me identifico mais? E menos?
Identifico-me com a Joana, porque em pequena, passei por uma história parecida. E menos: com os Pais, porque um filho está acima de qualquer coisa.

3. O Momento mais emocionante?
A carta que ela deixava a sua amiga Marta.

4. O que mudarias neste texto?
Mudaria a responsabilidade que os pais não tinham perante a sua filha, pois as coisas não teriam chegado onde chegaram.

5. Síntese do texto?
Era uma família cuja filha morreu. Então, a melhor solução para superar a perda da filha foi irem a um psiquiatra. Quando chegaram a casa repararam que o baloiço estava na sala, o que gerou uma grande discussão.
O pai percebeu que tinha cometido um erro e decidiu representar uma peça de teatro baseada nos seus erros para toda a ex escola da filha.

6.
Prova que o livro é um texto Dramático?
Texto que serve de base a uma representação teatral. Diálogo, actos ( mudança de cenário) cenas ( entrada e saída de personagens) , figurantes o espaço restringe-se ao palco, pelo que tem limitações físicas.
Espaço cénico. Tempo de duração da peça ( + / - 2 horas)
A acção não deve ocorrer em mais de 24 h.
Didascálias, personagens principais, secundárias e figurantes a falar.
Os nomes das personagens antecedem as suas falas.

Personagens: Dr. Brito, Bé, Jorge Brito, Diogo, Alice, Dr. Gomes, João Pedro, Luís,Professora MargaridaAluna do Secundário.

Acto 1 / Cenas 4
Cenário B- Sala da casa de Joana

Acto 2 / Cena 1
Cenário B- Consultório do Psicólogo

Acto 3 / Cenas 2
Cenário A- Sala da casa de Joana
Acto 4/ Cena 1
Cenário B- Consultório do Psicólogo

Acto 5 / Cenas 3
Cenário- Sala da casa de Joana
Acto6 / Cena 1
Cenário- Escola

segunda-feira, 28 de março de 2011

Cena do sapateiro

Compara a cena do Sapateiro com a do Onzeneiro ou a do Fidalgo segundo estes tópicos:

1.Percurso cénico das personagens.
O percurso cénico das personagens é comum: vão há barca do inferno, o diabo goza com eles, diz-lhe que é naquela barca que têm de ir, e eles vão tentar a sua sorte à barca do anjo onde são criticados pelos pecados que cometeram na terra. Eles, revoltados, vendo que não têm outra saída senão irem na barca do inferno, vão para lá, e embarcam.

2.Culpabilidade / inocência.
São culpados e pagam pelos seus pecados na barca do inferno.

3.Objectos cénicos que carrega / não carrega consigo para o palco;
O Sapateiro carrega:
Avental – as manchas são os seus pecados, o avental esconde o interior do homem.
Formas – os roubos que o sapateiro faz na venda dos sapatos.

4. Destino das personagens;
Acabam todos por serem condenados à barca do inferno.

5. Principais acusações a que é sujeito o Sapateiro:
                                          


                                                          DIABO
                                                     ACUSAÇÕES:

O diabo acusa-o de vir carregado de pecados, de ter enganado pessoas, de as ter roubado, mas de não ter devolvido o dinheiro que levou a mais.


                                                         ANJO
                                                   ACUSAÇÕES:

O anjo diz-lhe que se não tivesse sido pecador lá em baixo que seria escusado levar as formas lá para cima; diz-lhe, ainda que o destino dele estava escrito no caderno das ementas infernais.

6.A fala mais interessante da cena. Porquê?
Gostei da passagem em que o diabo lhe diz “como vens tão carregado”.
Porque o diabo quer dizer que ele pecou muito na terra.

7. Passagens geradoras de cómico.
“Nom cures de mais linguagem.”
“Esta é a tua barca, esta.”
“Os que morrem confessados onde têm a sua passagem?”
Todas estas passagens representam cómico de linguagem.

8. Opinião pessoal acerca da cena.
Gostei da cena, porque tem muito a ver com o dia-a-dia, e é uma grande lição de
Vida para nós, principalmente em relação a religião.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

a propósito da vida...


A Aia - momentos

As espessas portas do tesoiro rodaram lentamente. E, quando um servo destrancou as janelas, a luz da madrugada, já clara e rósea, entrando pelos gradeamentos de ferro, acendeu um maravilhoso e faiscante incêndio de ouro e pedrarias" 

Portefólio Digital de Língua Portuguesa Terceiro Momento

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Resumo da "A aia"


Aia e a Rainha

Aia a cravar o punhal.
                                                         
No conto "A aia", um senhor de um reino abundante, em cidades e searas partiu em batalha para terras distantes; vivia com a sua rainha e o seu filhinho. Viria a morrer à beira do rio.
A rainha chorou amargamente a morte do rei seu esposo e do pai.
O grande inimigo do reino e a sua horda viviam num castelo sobre o monte. Era tio do príncipe num castelo. Sobre o monte. Era tio do príncipe e o irmão bastardo do rei; desejava os tesouros do defunto.
No palácio para além do príncipe, havia um bebé, escravo, filho da aia.
O príncipe e o escravo tinham várias semelhanças: nasceram na mesma noite, criados pelos mesmo seios, cercados pelo mesmo carinho.
Quando o bastardo atacou o palácio, a aia tirou o príncipe do berço de marfim e pô-lo no de verga, porque algo grave podia acontecer-lhe. Levou então o escravo pensando ser o príncipe.
Mais tarde o capitão trouxe a noticía da morte do tio bastardo e do que pensava ser o príncipe.
A multidão interrogava-se acerca de quem teria salvo o príncipe; levaram a aia para a câmara do tesouro, com a intenção de recompensa-la, mas a aia cravou o punhal no coração porque ia cuidar do filho.

Eça de Queiros

    

Vida de Eça de Queirós:

• Nasceu em 25 de Novembro de 1845, na Póvoa de Varzim
• Era filho de Carolina Augusta Pereira de Eça e de José Maria de Almeida Teixeira Queirós
• A mãe entregou-o a uma ama de Vila de Conde onde permaneceu até aos 6 anos de idade
• Depois foi viver para junto dos avós paternos (Em Aveiro) até aos 10 anos de idade
• Entrou no colégio da Lapa (Porto) onde foi aluno de Ramalho Ortigão , com quem irá publicar, anos mais tarde, “As Farpas” obra de Cariz satírico.

Datas importantes da sua Vida:

• Em 1861 foi estudar para Coimbra no Curso de Direito, levou os estudos com regularidade sem nunca ter reprovado
• Participou no Teatro Académico na vida boémia coimbrã
• 1865 o grupo ao qual pertencia Eça de Queirós, também dominado “Geração de 70” ,pretendia alertar o país para a realidade de este se encontrar estagnado cultural, social e politicamente, facto que o colocava na cauda da Europa
• 1866 Eça foi para Lisboa, onde exerceu fugazmente a advocacia um ano depois, foi nomeado director do Jornal Politico do distrito de Évora
• 1869 esteve presente na inauguração no canal de Suez e viajou pelo Oriente, onde recolheu dados relevantes para a sua posterior produção literária
• 1873 Publica a sua obra-prima, “Os Maias” realizando assim a ambição de toda a sua vida
• 1876 para Bristol e, finalmente em 1888, para Paris, onde veio a falecer em 1900. Eça de Queirós era casado com a Sr.ª D. Emília de Castro Pamplona. Colaborou na Gazeta de Portugal, Revolução de Setembro, Renascença, Diário Ilustrado, Diário de Notícias, Ocidente, Correspondência de Portugal, e em outras publicações.

Obras de Eça de Queirós:

 A Morte de Jesus
 O Mistério da Estrada de Sintra
 O Crime do Padre Amaro
 O Primo Basílio
 O Mandarim
 Festa de crianças
 A Relíquia
 Os Maias
 Fraternidade
 As Farpas
 As Minas de Salomão
 Almanaques
 Um Génio que era um Santo
 A Duse
 A Correspondência de Fradique Mendes
 A Ilustre Casa de Ramires
 A Cidade e as Serras
 Episódios da Vida Romântica
 Eusébio Macário

                                                                                      Fontes: Focus 9ºAno; Google

Quadras


Bois a puxar o pinheiro.

Com os bois a puxar o pinheiro,
vamos todas atrás a tocar, e toca a celebrar
toda a noite a beber
e o pinheiro a erguer. 



                                              

Minha opinão Pessoal sobre as Festas Nicolinas



É uma festa onde vários estudantes e outros participam com o objectivo de manterem a tradição mas também de se divertirem.
Acho uma festa muito engraçada porque tem um significado que muitos de quem participa desconhece.
                                    3 Entrevista

1- Qual é a sua opinião pessoal sobre a festa do pinheiro?
Estragam muito.


2- Conhece a origem/Historia da festa do pinheiro?
Tem haver com os estudantes.


3- Quais as principais tradições/actividades nesta data?
Não sabia…


3.1- De todas, qual é a tradição que mais aprecia?
Pregão


4- Habitualmente participa nesta festa?
Não.

 
                                                                                  Senhor de 52 anos, jardineiro.
                                  2 Entrevista

1- Qual é a sua opinião pessoal sobre a festa do pinheiro?
É uma festa muito engraçada, com um acontecimento histórico.


2- Conhece a origem/Historia da festa do pinheiro?
Tem haver com os estudantes.


3- Quais as principais tradições/actividades nesta data?
Muitos grupos vão atrás do carrinho de bois a tocar.


3.1- De todas, qual é a tradição que mais aprecia?
Pregão


4- Habitualmente participa nesta festa?
Sim, claro


                                                                                 Menina de 16 anos, Estudante.

Festas Nicolinas

                                       1 Entrevista

1- Qual é a sua opinião pessoal sobre a festa do pinheiro?
É o 1 número das festas Nicolinas e anuncia o inicio das mesmas.


2- Conhece a origem/Historia da festa do pinheiro?
Virilidade do Homem, o rebentar da pele dos bombos significa a perda da virgindade da mulher, o pinheiro é o número mais recente das festas Nicolinas.


3- Quais as principais tradições/actividades nesta data?
Um carro de bois a puxar o pinheiro e o erguer do mastro anunciador.


3.1- De todas, qual é a tradição que mais aprecia?
Maças


4- Habitualmente participa nesta festa?
Sim


                                                                            Jovem de 18 anos, estudante.